O socorro de Deus para livrar o seu Povo

O socorro de Deus para livrar o seu povo

O Socorro de Deus para livrar o seu Povo

 O Senhor colocou Ester no palácio, tornando-a rainha para que intercedesse por seu povo. Com isso, aprendemos que nada em nossas vidas acontece por acaso. Todas as coisas cooperam para o nosso bem (Rm 8.28).

Texto Bíblico (Ester 5.1-6)

Esboço do Livro de Ester

1 –  Uma nova rainha escolhida 1.1-2.17

O rei Assuero mostra seu poder e celebra uma festa 1.1-8

A rainha Vasti e deposta 1.9-22

Ester escolhida para ser rainha 2.1-18

2 –  A vida do rei salva 2.19-23

Mardoqueu descobre uma conspiração 2.19-21

Ester informa o rei 2.22-23

3 –  Feito um plano contra os judeus 3.1-4.17

Hamã planeja destruir os judeus 3.1-15

Mardoqueu persuade Ester a intervir 4.1-14

Ester solicita a ajuda de Mardoqueu 4.15-17

4 – Mardoqueu exaltado 5.1-6.14

Ester prepara um banquete 5.1-8

Hamã planeja destruir Mardoqueu 5.9-14

Hamã forçado a honrar Mardoqueu 6.1-14

5 –  Hamã enforcado 7.1-10

Ester revela sua identidade e expõe Hamã  7.1-6

Hamã  e enforcado na forca preparada para Mardoqueu 7.7-10

6 – Os judeus são salvos 8.1, 9.17

Ester leva seu pedido ao rei 8.1-6

O rei emite um decreto a favor dos judeus 8.7-17

Os judeus derrotam seus inimigos 9.1-17

7 –  A Festa de Purim estabelecida 9.18-10.3

Os judeus celebram o primeiro Purim 9.18-32

Historicidade do Livro de Ester

1 – Autor

O nome do autor é desconhecido. Mas o livro foi escrito por um judeu que conhecia os costumes e a linguagem dos persas. Talvez Mardoqueu ou Esdras tenha sido o autor.

2- Data

O livro de Ester é uma narrativa o bem elaborada, que relata como o povo de Deus foi preservado da ruína durante o séc. V a.C. O livro toma seu nome de uma mulher judia, bela e que se tornou rainha do rei persa Assuero.

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Acredita-se que este rei tenha sido Xerxes I, que sucedeu a Dario I, em 485 a.C., e governou 127 províncias, desde a Índia até a Etiópia, durante vinte anos. Viveu em Susã, a capital persa.

Naquela época, certo número de judeus ainda se encontrava na Babilônia sob o governo persa, embora tivesse liberdade para retornar a Jerusalém (Et 1-2). A história se desenrola num período de quatro anos, iniciando no terceiro ano do reinado de Xerxes.

3 – Conteúdo

Ester é um estudo da sobrevivência do povo de Deus em meio a hostilidade. Hamã, o homem mais importante depois do rei, deseja a aniquilado dos judeus.

Ele manipula o rei para que execute os judeus. Ester é introduzida em cena e Deus faz uso dela para salvar seu povo.

Hamã é enforcado; e Mardoqueu, líder dos judeus no Império Persa, se torna primeiro ministro. A festa de Purim é instituída para marcar a liberdade dos judeus.

Um aspecto peculiar no Livro de Ester é que o nome de Deus não é mencionado. No entanto, vestígios de Deus e seus caminhos transparecem em todo o livro, especialmente na vida de Ester e Mardoqueu.

Da perspectiva humana, Ester e Mardoqueu foram as pessoas menos indicadas para desempenhar funções importantes na formação da nação.

Ele era um judeu benjamita exilado; ela era prima de Mardoqueu, adotada por este (2.7). A maturidade espiritual de Ester se percebe na virtude dela saber esperar pelo momento que Deus julgou adequado, para, então, pedir ao rei a salvação do povo e denunciar Hamã (5.6-8; 7.3-6).

Mardoqueu também revela maturidade para aguardar que Deus lhe indicasse a ocasião correta e lhe orientasse. Em consequência, ele soube o tempo certo de Ester desvendar sua identidade judaica (2.10). Esta espera divinamente orientada provou se crucial (6.1-14; 7.9,10) e comprova a base espiritual do livro.

Finalmente, tanto Ester quanto Mardoqueu temiam a Deus, não a homens. Independentemente das consequências, Mardoqueu recusou-se a prestar honras a Hamã. Ester arriscou sua vida por amor do seu povo quando foi ao rei sem ter sido convidada.

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A missão de Ester e Mardoqueu sempre foi salvar a vida que o inimigo planejava destruir (2.21-23; 4.1-17; 7.1-6; 8.3-6) Como resultado, conduziram a nação a liberdade, foram honrados pelo rei e receberam autoridade, privilégios e responsabilidades.

4 – O Espírito Santo em Ação

Embora não se mencione diretamente o ESPÍRITO SANTO, sua ação produziu em Ester e Mardoqueu profunda humildade, conduzindo-os ao amor mútuo e a lealdade (Rm 5.5)

O Espírito Santo também dirigiu e fortaleceu Ester para jejuar pelo seu povo e pedir que este fizesse o mesmo. (Rm 8.26,27).

O Socorro de Deus para livrar o seu Povo

Rebeldia de Vasti (Et 1.10-22)

A recusa de Vasti em obedecer às ordens de Xerxes foi vista como um precedente para as mulheres de todo o império. Xerxes divorciou-se de Vasti e emitiu um decreto; as mulheres deveriam obedecer a seus maridos.

O decreto reflete um princípio profundamente enraizado ainda hoje no Oriente Médio. O marido governa a casa. Somente ele tem o direito de iniciar ou dar o divórcio.

Os filhos do matrimônio pertencem ao marido e, quando o divórcio acontece, ele os mantêm. O desafio de Vasti a Xerxes foi assim uma ameaça à ordem social estabelecida” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 324).

O rei persa nomeando Ester como rainha, ilustra como Deus pode mudar o coração dos ímpios para que eles cumpram seus propósitos (cf. Pv 21.1).

Ester tinha agora condições de ajudar o seu próprio povo, o que se tornou necessário cinco anos mais tarde. Deus usou as decisões espontâneas das pessoas envolvidas, para proteger o seu povo (Et 4.4).

Ester não se orgulhou

Embora Ester tivesse sido escolhida e coroada rainha do grande império persa, não se orgulhou, nem se envaideceu por causa da sua posição social e do poder que acabara de receber.

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Não desprezava os conselhos de seu tio, de condição humilde, nem menosprezou sua tradição espiritual. Pelo contrário, manifestava um espírito de mansidão, humildade e submissão após tornar-se rainha, como sempre fizera antes” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 758).

Hamã foi enforcado como resultado da justa intervenção de Deus, porém o decreto do rei, no sentido de destruir os judeus, continuava em vigor.

Nem sequer o próprio rei poderia anular o decreto oficial. Mas, em resposta ao pedido de Ester, foi escrito um segundo decreto concedendo aos judeus o direito de resistência armada e de defesa, no dia decretado para sua destruição.

Em geral, Deus não operou o livramento do seu povo, sem a fiel participação deste. Porém, Ele está sempre com o seu povo para lhe prover livramento. Aqui, o livramento de Israel resultou da ação de Deus, com a cooperação de crentes fiéis.

Deus não somente capacitou os judeus a se defenderem, como também fez os habitantes das terras temerem dos judeus (cf. Et 9.2). Noutras palavras, o povo de Deus tornou-se mais respeitado devido à conspiração maligna de Hamã” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 763,764).

Conclusão

Portanto, vimos que o povo judeu corria o risco de ser exterminado; se assim fosse, a promessa que Deus fez a Abraão não poderia se cumprir. Mas, o Senhor é fiel

Se Deus tem promessas em sua vida, creia que Ele cumprirá. Não deixe que os “Hamãs” da vida venham impedir sua trajetória e amedrontá-lo. Deus é fiel no cumprimento de todas as suas alianças e promessas.

Referências

– Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD.

– Bíblia Palavra Chave (ARC)

– Apontamentos Teológicos do Autor

– Dicionário da Língua Português Online

– Wikipédia, a enciclopédia livre.

– RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10. ed. Rio de Janeiro: CPAD

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