A Fidelidade de Deus para o Cristão

A Fidelidade de Deus

A Fidelidade de Deus para o Cristão

A fidelidade de Deus nos coloca em uma posição de amor perante o criador, de modo que devemos aprender a confiar Nele em quaisquer circunstâncias, pois Ele não muda.

Apesar das crises e circunstâncias desfavoráveis, o Apóstolo dos Gentios demonstra o quanto vale a pena confiar inteiramente na fidelidade de Deus, que o chamou e prometeu estar com ele em qualquer situação.

Por isso, Paulo começou sua carta agradecendo a Deus pelos filipenses (1.3). Ele encerra com agradecimento pessoal aos irmãos.

Assim procedem aqueles que depositam a sua confiança na inerrante palavra de Deus que jamais falhará (Isaías 34.16). Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel (Hebreus 10.23).

Texto Bíblico Filipenses 4.10-20

Como ovelhas para o matadouro (Rm 8.36).

As adversidades alistadas pelo apóstolo nos versículos 35,36 de Romanos 8, têm sido experimentadas pelo povo de Deus através dos tempos.

Nenhum crente deve estranhar o fato de experimentar adversidades, perseguição, fome, pobreza ou perigo. Aflições e calamidades não significam, decerto, que Deus nos abandonou, nem que Ele deixou de nos amar.

Pelo contrário, nosso sofrimento como crentes, abrir-nos-á o caminho pelo qual experimentaremos mais do amor e do consolo de Deus (2 Co 1.4,5).

Paulo nos garante que venceremos em todas essas adversidades e que seremos mais que vencedores por meio de Cristo” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1714)

As Crises no Ministério de Paulo

1- Muitas tribulações’ enfrentadas ao servir a Deus (At 14.22).

2- Sua aflição no ‘espírito’, por causa do pecado dominante na sociedade (At 17.16).

3 – Servir ao Senhor com ‘lágrimas’ (Ef 2.4).

4 – Sua grande tristeza ao separar-se dos crentes amados (At 20.17-38), e seu pesar diante da tristeza deles (At 21.13).

5 – A ‘grande tristeza e contínua dor’ no seu coração, por causa da recusa dos seus ‘patrícios’ em aceitarem o evangelho de Cristo (Rm 9.2,3).

6 – As muitas provações e aflições que lhes advieram por causa do seu trabalho para Cristo (2 Co 4.8-12).

7 – Seu pesar e angústia de espírito, por causa do pecado tolerado dentro da igreja (2 Co 2.1-3).

8 – Seus gemidos, por causa do desejo de estar com Cristo e livre do pecado e das preocupações deste mundo (2 Co 5.1-4).

9 – Suas tribulações por fora e por dentro, por causa de seu compromisso com a pureza moral e doutrinária da igreja (2 Co 7.5).

10 – O ‘cuidado’ que o oprimia cada dia, por causa do seu zelo por ‘todas as igrejas’ (2 Co 11.28)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1785).

Aprendi a contentar-me

O segredo do contentamento, da satisfação, é conhecermos que Deus nos concede, em cada circunstância, tudo quanto necessitamos para uma vida vitoriosa em Cristo.

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Isso pode ser demonstrado quando aceitamos os planos de Deus para a nossa vida. O contentamento vem do reconhecimento de que o Senhor cuida melhor de nós do que nós mesmos.

Nossa capacidade de viver vitoriosamente acima das situações instáveis da vida provém do poder de Cristo que flui em nós e através de nós.

Isso não ocorre de modo natural; precisamos aprender na dependência de Cristo. “Para conhecer mais leia, Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1829.

A vida contente (4.10-13)

Ao receber ajuda dos filipenses, Paulo se regozija grandemente “no Senhor” (4.10). Mesmo assim, ele explica que seu contentamento vem, não das coisas que ele tem nesta vida, mas em sua relação com o Senhor. O contentamento, nesta vida, é uma atitude aprendida (4.11).

Contudo, em todas as coisas que Paulo sofreu por amor do evangelho (veja 1.17; 3.4-11; 2 Coríntios 11.23-30), ele aprendeu a manter sua atenção em Cristo (veja também 2 Coríntios 12.7-10).

Se aprendemos a ter Cristo como o foco de nossa vida, a nossa circunstância material perderá sua importância (4.12-13). Fundamental para a vida cristã é reconhecer a fidelidade de Deus.

É inegável que o Apóstolo Paulo passou por situações que colocaram à prova a sua .

Isso possibilitou uma aproximação e uma comunhão maior com o Senhor, pois à medido em que passava por provações ele buscava mais a face de Deus, declaração que Deus é quem o sustentava e fortalecia, e com isso encontrava força para enfrentar todos os desafios que mostravam diariamente.

Nessa perspectiva ele avançava rumo aos céus, com um objetivo claro: levar o evangelho a toda a criatura, independente do que se apresentasse em sua jornada.

O Amor e a solicitude de Paulo

O amor e a solicitude de Paulo pelos filipenses era tão grande, que ele estava disposto a dar a sua vida por eles, como se fosse uma oferenda a Deus.

(1) Paulo não lastimaria

Antes se regozijaria como a vítima do sacrifício, se assim os filipenses passassem a ter mais fé em Cristo e mais amor a Ele.

(2) Amor sacrificial

Já que Paulo tinha tamanho amor sacrificial pelos seus filhos espirituais na fé, que sacrifícios e sofrimentos devemos estar dispostos a enfrentar em prol da fé dos nossos próprios filhos?

Para que nossos filhos tenham uma vida dedicada ao Senhor, se necessário for, devemos dar até a nossa vida como oferta ao Senhor” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1827).

(3) Contextualizando com o Antigo Testamento

Todas as ofertas tinham que ser agradáveis a Deus e Paulo mostra aqui que a ajuda que eles deram foi um aroma suave e por isso aceitável e agradável para Deus. 

Verso 19: O meu Deus há de conceder-vos com largueza tudo aquilo de que precisarem, segundo a sua riqueza gloriosa em Cristo Jesus.

Paulo tem a noção que aquela oferta dada com os motivos certos iria ser recompensada por Deus para com aqueles cristãos.

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Foi um esforço que eles fizeram pois deram mais do que as suas possibilidades e por isso a certeza que o apóstolo tinha de que Deus iria suprir todas as necessidades deles.

A Bíblia é clara nesse aspecto Atos 20.35: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”. Verso 20 Glória a Deus, nosso Pai, para sempre. Amém!

Pensar na sua própria provisão levou o apóstolo a louvar a Deus porque sabia que o seu sustento vindo daqueles irmãos tinha sido iniciativa divina derramada na sua vida devido à maravilhosa Graça de Deus.

Na verdade, o Apóstolo dos gentios tanto confiava na fidelidade naquele que lhe chamou (DEUS), como também, confiava que Deus é fiel para recompensar aos crentes em Filipos por ajuda-lo nas suas necessidades. DEUS É FIEL!

(4) – Três contrastes

Necessidade ou abundância, fartura ou fome, muito ou escassez.

Fosse qual fosse seu estado, isso não o deprimia. As coisas não eram sua paixão. Era Cristo. Se você tivesse uma queda brusca em sua vida material, como reagiria? Se tivesse que morar em um cortiço, ainda louvaria a Deus? Paulo perdeu todos os privilégios do judaísmo, ao se converter a Cristo.

Expulso da sinagoga e cassado como fariseu, como começar a vida aos 40 anos? Fez tendas (atividade manual, ele, que era um intelectual) e dependeu de ofertas. Da boa vontade dos outros. Nunca se queixou.

Sobre a atitude da igreja: “Quando um cristão ou igreja contribui com o sustento missionário, está participando ativamente das lutas e aflições de irmãos que entregaram suas vidas para levar as boas novas do Evangelho àqueles que, como nós, não tinham qualquer esperança (Hb 10.33)” (Bíblia King James).

Assim como Paulo devemos ser fiel e ser constante, perseverante e não mudar sejam quais forem as circunstâncias.

A fidelidade de Deus é incomparável, porque mesmo que Lhe viremos as costas, Ele permanece fiel. A Sua fidelidade não pode ser medida, ela é infindável e é um motivo para darmos louvor e adoração!

A Fidelidade de Deus

A fidelidade de Deus é o tema central de toda a Bíblia. Ele mantém-se sempre fiel à sua promessa e não se subtrai nunca.

É nesse sentido que o Salmo 92 diz sobre o justo: Dão fruto mesmo na velhice, são cheios de seiva e verdejantes, para anunciar que Iahweh é reto; meu Rochedo, nele não há injustiça. Para Deus fidelidade e justiça caminham lado a lado.

Mas é incessante o convite feito por Deus através dos profetas à recíproca fidelidade do povo. De qualquer forma, apesar da traição do povo, Deus se mantém fiel. A fidelidade divina será extrema em Cristo, onde ela tem como consequência a crucificação de Jesus.

É muito difícil dizer quantas vezes exatamente a Bíblia afirma que Deus é fiel, pois inúmeras vezes essa conclusão é tirada do contexto da narração bíblica e não é formulada literalmente numa frase.

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Apesar disso, abaixo cito alguns textos que podem servir de referência para a sua reflexão. Jesus Cristo é o modelo supremo de caráter que devemos seguir.

Textos para reflexão

(A) Deuteronômio 7,9: Saberás, pois, que o SENHOR teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos.

(B) Salmos 31,5: Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me redimiste, Senhor Deus fiel.

(C) Isaías 49,7: Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que a nação abomina, ao servo dos que dominam: Os reis o verão, e se levantarão, como também os príncipes, e eles diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu.

(D) Isaías 65,16: Assim que aquele que se bendisser na terra, se bendirá no Deus fiel; e aquele que jurar na terra, jurará pelo Deus fiel; porque já estão esquecidas as angústias passadas, e estão escondidas dos meus olhos.

(E) 1Coríntios 1,9: Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor.

(F) 1Coríntios 10,13: Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.

(G) 2Corinthians 1,18: Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não foi sim e não.

(H) 1Tessalonicenses 5,24: Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.

(I) 2Tessalonicenses 3,3: Mas fiel é o SENHOR, que vos confirmará, e guardará do maligno.

(L) 2Timóteo 2,13: Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.

(M) 1 João 1,9: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.

(N) Apocalipse 1,5: E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados. www.abiblia.org

Conclusão

Situações difíceis atingem a todos as pessoas indistintamente. É necessário dizer que as situações são as mais diversas: problemas espirituais, familiares, financeiros, de relacionamento, no trabalho.

Mas o diferencial para o crente é o fato de sua comunhão com Deus o permitir que usufrua da fidelidade de Deus em todas os momentos.

Isso não quer dizer que não virão provações, e sim que Deus estará com você em todas as situações. confie no Senhor sempre.

O Deus que sustentou o povo no deserto durante os anos, que sustentou Abraão e seus descendentes é o Deus que vai sustentá-lo e ajudá-lo a enfrentar as dificuldades da vida.

Não importa se o Brasil e o mundo estão em crise; o céu não está. Deus está no controle. Confie na provisão do Pai para sua vida e seu ministério, pois a fidelidade de Deus é maravilhosa.

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