Jesus Cristo o modelo supremo de caráter

Jesus Cristo o modelo supremo de caráter

Jesus Cristo o Modelo Supremo de Caráter

Temos em Jesus Cristo o modelo supremo de caráter e santidade, sendo imprescindível que sigamos seus passos, seus ensinos para alcançarmos salvação nEle. “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15).

Texto Bíblico Mateus 1.18, 21-23; 3.16,17

Síntese do Ministério de Cristo

“O ministério terreno de Jesus começou na cidade de Belém, na província romana da Judeia. A ameaça à vinda do Rei Jesus, quando menino, levara José a reunir a família e fugir para o Egito, mas, ao retornarem.

Deus recomendou que se estabelecessem em Nazaré, na Galileia. Com aproximadamente 30 anos, Jesus foi balizado no rio Jordão e, logo depois, foi tentado por Satanás no deserto da Judeia.

Então, o Senhor e Salvador Jesus Cristo principiou seu trabalho em Cafarnaum, e passou a ministrar por toda a Israel, proferindo parábolas, ensinando sobre o Reino e curando os enfermos.” Para conhecer mais leia. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, p. 1210.

Argumentação Cristológica

1 – Filho do Homem

De todos os seus títulos, ‘Filho do Homem‘ é o que Jesus preferia usar a respeito de si mesmo. E os escritores dos evangelhos sinópticos usam a expressão 69 vezes.

O termo ‘filho do homem’ tem dois possíveis significados principais. O primeiro indica simplesmente um membro da humanidade.

E, neste sentido, cada um é um filho do homem. Tal significado era conhecido nos dias de Jesus e remonta (pelo menos) aos tempos do livro de Ezequiel, onde é empregada a fraseologia hebraica bem’ adam, com significado quase idêntico. Essa expressão, na realidade, pode até mesmo funcionar como o pronome da primeira pessoa do singular, ‘eu’ (cf. Mt 16.13).

Por outro lado, a expressão é usada também a respeito da personagem profetizada em Daniel e na literatura apocalíptica judaica posterior. Essa personagem surge no fim dos tempos com uma intervenção dramática, a fim de trazer a este mundo a justiça de Deus, o seu Reino e o seu julgamento.

Daniel 7.13,14 é o texto fundamental para esse conceito apocalíptico”! (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 310).

2 – O Ministério Terreno de Cristo

Cristo se fez Homem e Servo. Sendo rico, fez-se pobre; sendo santo, foi feito pecado (2 Co 5.21). Fez-se maldição (Gl 3.13) e foi contado com os transgressores. Sendo digno, consideraram indigno.

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Foi, ainda, feito menor que os anjos, que devem ter ficado espantados ao verem Deus encarnado, como servo, sendo tentado, sofrendo escárnio e crucificado. Mas, depois de tudo, viram entronizado e glorificado. Após seu batismo, Jesus inicia seu ministério.

João Batista não via necessidade de que Ele fosse batizado: sentiu-se inferior e sabia que Jesus não tinha pecado — Ele não precisaria passar por um batismo de arrependimento nem tinha de que se arrepender, mas Jesus fez questão de ser batizado, num ato de obediência e para cumprir toda a justiça, deixando-nos o exemplo (Mt 3.14,15). Seu ministério foi exercido na plenitude do Espírito.

Após ter sido batizado por João, Jesus foi impelido pelo Espírito Santo, a fim de jejuar quarenta dias e quarenta noites no deserto. Nesta fase de jejum, oração e meditação num lugar solitário, preparado pelo Espírito Santo, Ele teve o seu preparo espiritual. Mas deve ter em Jesus Cristo o modelo supremo de caráter.

O ministério de Jesus durou cerca de três anos. O cálculo da duração é feito com base nas festas pascais em que Ele esteve.

O início de seu ministério se deu na véspera de uma Páscoa; depois, participou de mais duas e morreu na véspera de outra. O primeiro ano foi o da obscuridade; o segundo, o do favor público e o terceiro, o da oposição” (SILVA, Severino Pedro da. Teologia Sistemática Pentecostal. 1.ed, Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 142).

Aspectos do Caráter Cristão Modelado em Cristo

A Bíblia afirma que o Senhor Jesus Cristo despiu-se de sua glória e revestiu-se de toda natureza humana (Jo 1.14; Fp 2.5-8; Hb 4.15), mas sem pecado.

Como homem, o Mestre foi irrepreensível (Jo 8.46; 18.38; Hb 4.15). Era submisso, manso, humilde, amoroso, entre tantas outras qualidades (Mt 11.29; Jo 15.9; Fp 2.8). Seu caráter é o padrão que todos os crentes devem seguir.

O Sermão do Monte nos apresenta os principais aspectos do caráter cristão. Nele, aprendemos não somente a ética e a moral do Reino dos céus, mas a essência do caráter de Cristo.

Humildade (Mt 5.3).

Jesus foi modesto em toda a sua maneira de viver (Mt 11.29). Ele demonstrou sua humildade ao despojar-se de sua glória (Fp 2.6,7); na irrestrita obediência à vontade do Pai (Jo 5.30; 6.39; Fp 2.8); quando lavou os pés dos discípulos (Jo 13.3-5); e ao relacionar-se com todas as pessoas, independentemente de sua raça ou posição social (Mt 9.11; 11.19; Jo 3.1-5; 4.1-30).

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A humildade é um aspecto do caráter imprescindível a todos os crentes (Ef 4.1,2; Cl 3.12), pois os humildes sempre alcançam o favor do Senhor (Tg 4.6).

Mansidão (Mt 5.5).

É uma virtude que se opõe à rudez. Nosso Senhor Jesus Cristo sempre foi manso e benigno de coração (2 Co 10.1; Mt 11.29). A mansidão torna o crente apto para evitar as pelejas do dia-a-dia.

Fome e sede de justiça (Mt 5.6).

O Senhor Jesus ordenou aos seus discípulos que priorizassem, acima de todas as coisas, o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33).

Em um mundo perverso (At 2.40), onde as pessoas estão mais preocupadas em acumular riquezas (2 Tm 3.2) do que socorrer ao aflito e necessitado, o verdadeiro crente deve refletir o caráter de Cristo através de uma vida de santidade e retidão (Mt 6. 25,31,34).

Misericórdia (Mt 5.7).

É a compaixão pela necessidade alheia. Jesus foi misericordioso com os homens em suas fraquezas e privações (Mc 5.19; Hb 2.17; Tg 5.11; 2 Co 1.3 ver Mt 15.22; 17.15).

Lembremos, pois, que a misericórdia é um mandamento divino, e que a Bíblia condena a indiferença para com os pobres (Lc 6.36; Mt 12.7). Sejamos misericordiosos assim como Jesus nos ensinou na Parábola do Samaritano (Lc 10.37).

Coração puro (Mt 5.8).

Nas Escrituras, o coração representa a personalidade, o centro das emoções humanas (Sl 15.2; 16.9; 51.10; Mc 7.21-23). Por isso, a Bíblia afirma que o Senhor perscruta os corações e conhece o interior de cada pessoa (Sl 139.23; Pv 21.2; Ap 2.23).

Quando Cristo repreendeu os fariseus, mostrou-lhes como a pureza interior era necessária. Ele os acusou de serem semelhantes aos “sepulcros caiados” (Mt 23.27). Ter um coração puro nos permite diariamente praticar a tolerância cristã.

O Senhor, que conhece os nossos pensamentos (Fp 4.8) e as motivações de nossas ações cotidianas (1 Co 4.5), manifestará em seu santo e justo julgamento cada uma de nossas ações (Rm 2.1-7; 1 Co 3.12-15).

Pacificador (Mt 5.9).

Fomos conclamados a seguir a paz e, na medida do possível, ter paz com todos os homens (Rm 12.18; 1 Co 7.15; Hb 12.14; 1 Pe 3.11). Leia mais sobre a formação do caráter cristão.

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Argumentação Bíblica

A morte de Cristo foi voluntária

“Jesus não foi forçado à cruz. Nada fez contra a sua vontade. Submeteu-se à aflição espontaneamente. Humilhou-se até à morte, e morte de cruz. Deixou-se crucificar.

Que graça espantosa por parte daquEle que tudo podia fazer para evitar tamanho suplício. Ele tinha o poder de entregar a sua vida e tornar a toma-la — e de fato fez isso.

Sim, eterno Salvador não foi forçado ao Calvário, mas atraído para ele, por amor a Deus e à humanidade perdida. Sua morte foi vicária e sem dúvida, o profeta Isaías tinha em mente o cordeiro pascal, oferecido em lugar dos israelitas pecadores. Sobre a cabeça do cordeiro sem mancha realizava-se uma transferência dupla.

Primeiro, assegurava-se o perdão divino mediante o santo cordeiro, oferecido e morto. Segundo, o animal, sendo assado, servia de alimentação para alimentar o povo eleito.

O sacrifício de Cristo foi duplo: morreu para nos salvar, e ressuscitou para nossa justificação. Cristo também é o Pão da vida, o nosso ‘alimento diário’.

A morte de Cristo foi cruel

Ele foi levado ao matadouro, esta palavra sugere brutalidade. Não é de admirar que a natureza envolvesse a cruz em um manto de trevas, cobrindo, assim, a maldade dos seres humanos. José de Arimateia, conseguiu permissão de Pilatos para tirar o corpo da cruz.

E, com Nicodemos, levando quase cem arratéis dum composto de mirra, aloés, envolveram o corpo do Senhor em lençóis com as especiarias, como era costume dos judeus. Havia no horto daquele lugar um sepulcro em que ainda ninguém havia sido posto.

Ali puseram Jesus (Jo 19.38-42). Sepultar os mortos era considerado um ato de piedade. Também era comum que se sepultassem os mortos no mesmo dia de seu falecimento.

O corpo de um homem executado não tinha permissão de ficar pendurado na cruz a noite inteira (Dt 21.23), pois isso, para a mente judaica, poluiria a terra.

Às seis horas, começaria o sábado da semana da Páscoa, durante a qual estava proibida qualquer execução” (SILVA, Severino Pedro da. Teologia Sistemática Pentecostal. 1.ed, Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 156).

Conclusão

O caráter de Cristo não deve ser apenas o alvo do crente, mas o seu desejo mais veemente, porquanto qual é o pai que não se sentiria orgulhoso de olhar para o seu filho amado e enxergar-se nele? Não deseja você ser motivo de satisfação para o seu Pai celestial? Portanto, devemos seguir a Jesus Cristo o modelo supremo de caráter.

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