O Avivamento no Novo Testamento

O Avivamento no Novo Testamento
Antropologia Bíblica e Hamartiologia

O Avivamento no Novo Testamento

Jesus veio proclamar o Ano aceitável do Senhor e este foi o maior avivamento da História, que deu inicio à igreja de Cristo na terra. No Novo Testamento Jesus é o nosso exemplo – deu início a este grande avivamento nos concedendo, também, o seu Espirito Santo até a consumação dos séculos.

TEXTO BÍBLICO (João 4.7-15)

O Espírito Santo é o agente  do Avivamento no Novo Testamento

O Novo Testamento está cheio de previsões quanto à uma apostasia nos últimos dias. Falsos profetas se levantarão e irão levar muitos a se desviar; lobos virão em pele de cordeiro, trazendo poderosos esquemas “para enganar, se possível, os próprios eleitos” de Deus. Irá abundar a iniquidade, fazendo com que crentes antes fervorosos percam o seu primeiro amor. Com a inundação de impiedade que virá, o amor de muitos esfriará.

Jesus profetizou especificamente estas coisas. E suas advertências têm o objetivo de desafiar a nossa . Com sufocante iniquidade inundando a terra, Ele pergunta: “Quando vier o Filho do homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lucas 18:8).

Pense no seguinte: Cristo sabia tudo que estaríamos testemunhando atualmente, desde os horrorizantes tiroteios nas escolas, até o crescimento do homossexualismo militante, ou os atos terroristas tendo lugar por todo o mundo. E meio à estas coisas, Ele nos pergunta, “Você vai continuar crendo – mesmo com as coisas piorando? Você vai desfalecer em sua confiança quando as coisas não acontecerem como esperava? Ou vai continuar confiando em Mim?”.

Veja, a despeito da expansão da iniquidade e das grandes calamidades, Jesus sabia que haveria um grande avivamento nos últimos dias. O Espírito Santo inspirou as profecias de Isaías, e ele conhecia plenamente a predição de um avivamento na aproximação do fim.

Essa é uma pergunta de muito interesse aos crentes de todo o mundo. Com acontecimentos cataclísmicos ocorrendo por todo o globo, muitos se perguntam: “Será que o Espírito Santo irá avivar a igreja antes de Jesus voltar? Será que o corpo de Cristo vai deixar esse mundo com lamúrias ou gritando?”.

Vejamos as suas obras e manifestação impulsionando os crentes a permanecerem avivados…

1 – Convencimento (Jo 16.8-11)

Definição: Convencer (Jo 16.8) significa esclarecer a verdade do evangelho perante a pessoa não salva, de modo que seja reconhecida como verdade, quer a pessoa receba ou não a cristo como seu Salvador.

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Detalhes:

a) Do pecado. O estado pecaminoso do homem se deve à sua incredulidade.

A sabedoria de Provérbios

b –  Da Justiça. O homem é convencido da justiça de Cristo porque Ele ressurgiu e ascendeu à direita do Pai.

c – Do juízo. O Espírito convence sobre o juízo vindouro porque satanás (o maior inimigo) já foi julgado.

2 – Regeneração: (Tt 3.5)

Definição: O ato divino de geração espiritual, pelo qual Ele comunica vida eterna e nova natureza.  Meio: É a obra de Deus, particularmente do Espírito  (Jo 3.3-7; Tt 3.5). A fé é o requisito humano em presença do qual o Espírito regenera, e a Palavra de Deus fornece o conteúdo cognitivo da fé.

Características:

a – É um ato instantâneo, não um processo (embora seus antecedentes e consequências possam ser processos).

b) É não-experimental (não se deriva ou baseia em experiência, embora seja seguida das experiências comuns à vida cristã).

Consequências:

a) Uma nova natureza (2Co 5.17)

b) Uma nova vida ( 1Jo 2.29).

3 –  Habitação: ( 1Co 6.19).

As pessoas habitadas: Todos os verdadeiros crentes, porque:

A sabedoria de Provérbios

a) Mesmos crentes em pecado desfrutam da habitação (1Co 6.19)

b) O Espírito é um dom ( Rm 5.5)

c) A ausência do Espírito é prova da condição de não-salvo (Rm 8.9).

d) A Permanência da habitação: Os crentes podem perder a plenitude do Espírito, mas não a Sua habitação (Jo 14.16).

4 – Problemas com a habitação:

a) A obediência é uma condição (At 5.32)? Sim, mas a obediência à fé cristã (At 6.7; Rm 1.5)

b) Algumas pessoas não foram apenas temporariamente habitadas? Sim, mas apenas antes do dia de Pentecostes (1Sm 16.14)

c) Qual a relação entre a unção e a habitação? Elas ocorrem ao mesmo tempo, mas com propósitos diferentes: a habitação é a presença de Deus na vida do crente, ao passo que a unção o capacita a ser ensinado pelo Espírito (1Jo 2.20,27).

Os Dons do Espírito

Outro sinal do avivamento espiritual é a manifestação dos dons espirituais (inclusive o falar em línguas e realização de milagres) dada pelo Senhor para fortalecer a fé de quem os recebe (At 2: 1-4; At 2: 5-8; 11b-12; 32-33 – O dia de Pentecostes; At 10: 44-48 – Pedro falava e o Espírito Santo caiu sobre todos os que a ouviam; At 19: 6 – o batismo no Espírito Santo fez com que falassem em línguas e profetizassem; At 3: 6-8 – o milagre de cura de um coxo à porta Formosa do templo; At 9: 40 – a ressurreição de Dorcas; At 5: 15 – a sombra de Pedro passava e as pessoas eram curadas; At 8: 7– demônios eram expulsos e paralíticos e coxos eram curados; At 19: 12 – lenços e aventais do uso pessoal de Paulo realizavam milagres em quem eles tocavam; At 20: 7-12 – A ressurreição de Êutico; 1 Ts 1: 5-6 – a palavra evangelizada era com o poder do Espírito Santo; At 9: 32-35 – Pedro cura Enéias, o paralítico; At 10: 9-20 – Pedro tem a visão do lençol com os animais; At 5: 17-21a – um anjo do Senhor abriu as portas do cárcere para os apóstolos; At 9: 3-7 – Paulo vê Jesus na estrada para Damasco e se converte; At 23: 11 – Paulo tem a visão de Jesus mandando-o pregar em Roma). A característica do batismo com o Espírito é o falar em línguas estranhas (At 2: 1-13; At 10: 44-46; At 19: 6).

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Definição:

Um dom espiritual é uma capacidade dada por Deus ao crente para desempenho de um serviço. Não é um lugar de serviço, nem um ministério para um grupo etário especifico, nem um procedimento.

1 – Distribuição:

a) Fonte: O Espírito ( 1Co 12.11)

Epístolas Paulinas I e II

b) Extensão: Todo crente tem pelo menos um, mas não todos (1Pe 4.10).

c) Tempo: Cada geração pode ou não ter todos os dons. Alguns dons foram concedidos para o estabelecimento, a fundação da Igreja (Ef 2.20)

2 –  Desenvolvimento:

Essas capacidades podem e devem ser desenvolvidas por quem as tem.

3 –  Descrição:

Listas de dons se encontram em Rm 12.6-8; 1Co 12.8-10, 28-30; Ef 4.11

A Plenitude do Espírito

Definição:

Ter a plenitude do Espírito, ou ser cheio do Espírito, significa ser controlado pelo Espírito (Ef 5.18).

1 – Características:

a) A plenitude do Espírito é uma ordem pra o crente (Ef 5.18, o verbo é um imperativo)

b) A plenitude é passível de repetição (At 2.4; 4.31)

c) A plenitude do Espírito produz semelhança a Cristo ( Gl 5.22,23)

2 –  Condições para Estar Cheio do Espírito:

a) Uma vida dedicada (consagrada): A submissão ao controle do Espírito, embora ordenada, é voluntária e exige atos de dedicação. Isto inclui dois aspectos: Dedicação Inicial (Rm 12.1,2) e a Dedicação Continua da Vida (Rm 8.14).

b) Uma Vida Vitoriosa: Vitória diária sobre o pecado no cotidiano é uma necessidade para esse controle do Espírito (Ef 4.30). Isto significa reagir corretamente à luz da Palavra à medida que esta é revelada (1Jo 1.7)

c) Uma Vida de Dependência: Este é o significado de “andar no Espírito” (Gl 5.16)

Consequências

–  Ser cheio o controlado pelo Espírito significa:

–  Um caráter semelhante ao de Cristo ( Gl 5.22,23)

–  Adoração e Louvor (Ef 5.18-20)

–  Submissão (Ef 5.21)

– Serviço (Jo 7.37-39)

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Um resumo da descrição da pessoa do Espírito Santo no Novo Testamento

1 – No Evangelho de João

O ensino de Jesus quanto à obra do Espírito é mais preciso. “Deus é Espírito”, com respeito à Sua natureza. A não ser que o homem novamente nasça “da água e do Espírito”, ele não pode entrar no reino de Deus (Jo 3.5). O Espírito é dado sem medidas ao Messias (3.34). referindo-se Jesus às promessas messiânicas (Is 44.3; Jl 2.28) falou do Espírito que haviam de receber os que nele cressem” (7.39); porquanto, ainda não tinha sido dado (7.39); mas, na qualidade de consolador, Paracleto, Advogado (14.16,26; 15.26; 16.7; Jo 2.1); Espírito da verdade, por que a verdade se expressa e é trazida ao homem (15.26; 16.13). Ele havia de ser dado aos crentes pelo Pai (14.16), habitando neles e glorificando o Filho (16.14), pelo conhecimento que Dele dava. Em 1Jo 3.24 a 4.13 esta presença íntima do Espírito é um dos dois sinais ou característicos da união com Cristo; e o Espírito, que é a verdade, dá testemunho do Filho (1Jo 5.6).

2 – Nos Atos dos Apóstolos

A manifestação do Espírito é feita no dia de Pentecoste, e o fato acha-se identificado com o que foi anunciado pelo profeta (2,4,17,18); Ananias e Safira “tentam” o Espírito, pondo à prova a Sua presença na igreja (5.9); o Espírito expressamente  dirige a ação dos apóstolos e evangelistas (1.2; 8.29,39; 10.19; 11.12; 16.7; 21.4);  e inspira Ágabo (11.28).

3 – Nas Epístolas de Paulo

A presença do Espírito Santo está claramente determinada (Rm 8.11; 1Co 3.16; 6.17-19). É ele o autor da da fé (1Co 12.3; cp. com 2Co 4.13); no Espírito vivem os homens (Gl 5.25), por Ele são ajudados nas suas fraquezas (Rm 8.26,27), fortalecidos por Ele (Ef 3.16), recebendo Dele dons espirituais (1Co 12), e produzindo frutos como resultado da Sua presença (Gl 5.22). Por meio Dele há a ressurreição dos que crêem em Cristo (Rm 8:11).

4 – Pedro escreve acerca da santificação como sendo obra do Espírito Santo (I Pe 1:2).

5 – No Apocalipse

Se vê que João conscientemente é influenciado pelo Espírito (1.10; 4.2); e a mensagem dirigida à sete igrejas é a mensagem do Espírito (2.7,11,17,29).

O Espírito Santo é uma pessoa da Santíssima Trindade, e não simplesmente um método de ação divina ( vejam-se especialmente as palavras de Jesus: Jo 14.16,17; 15.26; 16.7,8; Mt 12.31,32; At 5.3,9; 7.51; Rm 8.14; 1Co 2.10; Hb 3.7).

O Espírito procede do Pai e do Filho   (Gl 4.6; 1Pe 1.11). É Ele tanto “o  Espírito de Deus” como o “Espírito de Cristo (Rm 8:9).

– E assim nos mistérios da redenção, e de uma nova vida, na regeneração, na santificação, e na união com Cristo, é uma Pessoa que, na Sua operação, como auxiliador do homem, é ainda Aquele que pode ser negado, entristecido e apagado (Ef 4.30; 1Ts 5.19).

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