Evangelização dos Grupos Religiosos

A evangelização dos grupos religiosos

A Evangelização dos Grupos Religiosos

Evangelização dos grupos religiosos é um desafia para a Igreja de Cristo, mas é urgente e necessária.

A ordem da proclamação do Evangelho por Cristo Jesus não exclui ninguém, seja qual for o credo, raça, tribo, língua ou Nação.

Dentre tais grupos estão os religiosos sendo este, também, um desafio para a igreja nos dias atuais, visto ser a Igreja uma Agência Evangelizadora.

Texto Bíblico Mateus 28.19-20 e Marcos 16.15-18

As sutilezas do inimigo nas Religiões

Vejamos de perto algumas artimanhas do inimigo dentro das religiões para que não resplandeça a luz do evangelho em Cristo Jesus. Sobre isto, o Apóstolo Paulo orientava a igreja em Colosso:

Colossenses 2:8 – Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;

O cerne da presente argumentação encontra-se no versículo 8. Neste, há um divisor entre a compreensão positiva e negativa da doutrina de Cristo demonstrada por três expressões: “segundo os homens” (kata anthrōpōn); “segundo o mundo” (kata ton kosmou); e “segundo Cristo” (kata Christon).

As duas primeiras, não apenas opõe-se a última, mas a combatem. Fazem parte daquilo que Paulo denominou de “filosofias” e “vãs sutilezas”. Estas, procedem de fontes humanas e malignas, enquanto a terceira, fundamenta-se na revelação divina em Cristo.

“Segundo os homens”, refere-se à crença em um conjunto de tradições orais ou lendárias que, pela sua antiguidade, parecia ser merecedora de crédito e aprovação. Contudo, não passava de sutileza ou engodo (apatē).

“Segundo o mundo”, difere da primeira, pois enquanto a expressão “segundo os homens” baseia-se nas lendas artificiosas, esta, na adoração aos espíritos ou “aeons”.

Portanto, a religião professada em Colossos era constituída de um fundamento teórico antigo que formava a doutrina e fortalecia a crença na adoração a espíritos intermediários entre Deus e os homens.

Estas tradições e sutilezas opunham-se ao corpo de doutrina apostólico e a adoração ao Deus único e verdadeiro, porém, precisa ser combatida ou alcançada pelo poder do Evangelho. Isso exige melhor preparo do Ganhador de Almas.

A simplicidade do evangelho.

A mensagem do evangelho é simples e qualquer ser humano, independentemente de seu preparo intelectual e origem, é capaz de entender; basta dar lugar ao Espírito Santo, que convence o homem “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16.8).

A conversão ao cristianismo não é resultado de estratégia de marketing, nem de técnicas persuasivas (1 Co 2.4). Não é necessário, portanto, um “curso de lógica” para alguém ser salvo ou entender os princípios da cristã.

O Islamismo

Entre os grupos religiosos se torna um dos maiores desafios para a Igreja no campo da Evangelização.

O islamismo é inimigo da cruz de Cristo. Em muitos países islâmicos é crime um muçulmano se converter à fé cristã. Seus líderes fazem propaganda falsa contra o cristianismo e escondem as fraquezas de sua religião.

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Nenhum deles fala ao povo que a Trindade bíblica não é a mesma descrita no Alcorão e nem explica o conceito de “Filho de Deus” em o Novo Testamento. É o maior desafio da igreja nos dias atuais

Texto Bíblico

“Estas, porém, são as gerações de Ismael, filho de Abraão, que a serva de Sara, Agar, egípcia, deu a Abraão” (Gn 25.12). O islamismo é uma religião legalista, contrária ao cristianismo e cujos adeptos são os filhos espirituais de Ismael.

Argumentação precisa

O Islamismo é uma das maiores religiões do mundo. Segundo estimativas, há cerca de 1 bilhão de mulçumanos em todo o planeta, distribuídos principalmente no Iraque, Irã, Arábia Saudita, Líbano, Jordânia, Palestina, Egito, Argélia, Indonésia, Chechênia, Kosovo e Turquia — países predominantemente islâmicos.

Esta religião além de ser uma das maiores, também é a mais recente e a que mais cresce no cenário global. Portanto, ao ministrar a lição, incentive sua classe a interceder a favor desse grupo étnico e religioso ainda não alcançado pelo evangelho.

Considerações Gerais

 a) Os filhos de Abraão. Nem todos os árabes são muçulmanos, e nem todos os muçulmanos são árabes. Há uma grande disputa, desde a antiguidade, pois é desejo dos árabes serem filhos de Abraão, mas nem todos o são.

Deus dá, ainda hoje, a oportunidade para qualquer pessoa, independentemente de sua nação ou origem, de tornar-se descendente de Abraão, mediante a fé em Jesus (Rm 4.11; Gl 3.7).

O mundo árabe.

Os povos do sul da Península Arábica descendem de Qahtan, Joctã (Gn 10.25), cujos descendentes povoaram o sul dessa península. Os povos do norte da Arábia Saudita são descendentes de Adnam, que é ismaelita. Havilá (Gn 25.18) era uma região da costa oriental da Península Arábica, no Golfo Pérsico; Sur é na região do Sinai.

Origem do islamismo.

O nome da religião vem da palavra árabe islam, “submissão”, mas os críticos afirmam que significava: “desafio à morte, heroísmo, morrer na batalha” no mundo pré-islâmico. Foi fundado por Maomé na Arábia Saudita, em 610 d.C, e, logo, expandiu-se por todo o Oriente Médio, sul da Ásia, norte da África e Península Ibérica, pela força da espada.

Argumentação Apologética

“Doutrina número 1: Deus.

Os muçulmanos acreditam na existência e preeminência de deus. Há apenas um deus, cujo nome é Alá. Ao pronunciar Allah akbar (Alá, o grande), em suas orações diárias, os muçulmanos reconhecem que ‘deus é maior do que tudo’. Eles sabem que ele é onisciente, onipotente e onipresente.

Os poderes atribuídos a Alá são os mesmos atributos ‘oni’ do Deus do judaísmo e do cristianismo: Onisciente — que tudo sabe; Onipotente — que tem todo poder; Onipresente — que está em todos os lugares ao mesmo tempo.

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No entanto, qualquer semelhança com os postulados do judaísmo e do cristianismo, no que se refere a Deus, param exatamente aqui. Quanto mais examina-se a natureza de Alá, menos ele tem semelhança com o Deus dos judeus e dos cristãos.

a) Alá e o amor.

Os muçulmanos têm ‘noventa e nove belas maneiras’ para referir-se a Ala (as quais eles memorizam), e cada uma delas descreve uma das características de Alá.

Talvez você se surpreenda ao saber que o termo amor está ausente dessa longa lista das qualidades de seu caráter — o poder de Alá é mais ressaltado do que a misericórdia.

Isso não que dizer, porém, que Alá não ama. Ele ama aqueles que fazem o bem — ou seja, os que praticam boas ações e aceitam as práticas diárias dos cinco pilares. Contudo, Alá não ama o indivíduo cujas más ações sobrepujam as boas.

b) Diferença entre Alá e o Deus do cristianismo.

O atributo do amor é a grande diferença entre Alá e o Deus do cristianismo. Essa é a razão pela qual é incorreto acreditar que Alá e Deus são a mesma divindade, simplesmente conhecida por nomes distintos, dependendo se você está em uma mesquita ou em uma igreja. Mas isso não é o mesmo que chamar um divã por um nome alternativo, como sofá, canapé, otomana ou marquesa.

O Alá do Alcorão ama apenas os indivíduos que considera bons; o Deus da Bíblia ama toda a humanidade, embora saiba que nenhum indivíduo é basicamente bom. Se alguém questionar se há uma diferença entre Alá e Deus, diga-lhe que o amor é a resposta.” (BICKEL, B.; JANTZ, S. Guia de seitas e religiões: Uma visão panorâmica. RJ: CPAD, 2005, pp.79-81).

A Mariolatria do Catolicismo Romano

É o cerne mais forte, nos últimos dias, do Catolicismo Romano e precisa ser evangelizado com o verdadeiro evangelho, porém com muita cautela e sabedoria exarada nos textos bíblicos.

Texto Bíblico Lucas 1.26-31,34,35,37,38.

Argumentação Dogmática

As primeiras ornamentações e pinturas nos templos cristãos surgiram a partir do século III, a fim de representar o cenário e os fatos do texto bíblico. Já no século V, as imagens foram inseridas no contexto das gravuras existentes e começaram a ser usadas como meio de instrução aos analfabetos, uma vez que muitos frequentadores dos cultos não tinham acesso à educação formal.

Entretanto, no Concílio de Nicéia (787 d.C), foi oficializado a veneração às imagens e relíquias sagradas. Quase cem anos depois, em 880, a igreja estabeleceu a canonização dos santos. Desde então, a Igreja Católica Romana ensina que para cada ocasião e dia da semana há um “santo protetor”.

Em 1125, surgiram os primeiros ventos doutrinários concernentes a imaculada conceição de Maria — dogma definido em 1854. Em 1311, estabeleceu-se a oração da Ave-Maria e, somente em 1950, a assunção de Maria é transformada em artigo de fé.

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O assunto trata de um grupo religioso que possui uma ferida religiosa quase incurável no Brasil — a idolatria. Esta prática está presente no país desde a colonização.

Por esta razão, a idolatria, como manifestação religiosa, está incorporada na cultura brasileira. Há feriados específicos para o culto e adoração a determinados “santos”. Os estados brasileiros cultuam e veneram ídolos.

Na cidade de Juazeiro, o Padre Cícero é reverenciado; enquanto na Bahia, é o Senhor do Bomfim. No sudeste, São Sebastião é cultuado como o padroeiro da cidade do Rio de Janeiro, e assim segue por todos os estados brasileiros.

A adoração a Maria é unanimidade nacional nas famílias de tradição católica. Oremos ao nosso Verdadeiro e Único Deus, a fim de que a luz do evangelho resplandeça sobre o nosso país.

Seitas Orientais

Desafio para a proclamação do Evangelho nos dias atuais

Grupos Religiosos Orientais

As Seitas Orientais. Trata-se, na verdade, de religiões filosóficas trazidas para o mundo ocidental pela Nova Era. O pensamento filosófico dessas seitas está inserido em diversos setores da sociedade.

Muitos desses ensinos são usados em treinamento de empresários, na formação de líderes e em cursos de motivação.

Uma outra manifestação do pensamento eclético das religiões e seitas orientais, encontra-se atrelado aos conceitos dietéticos, naturalistas e espiritualistas.

A ioga, por exemplo, possui mais de 5 milhões de adeptos no Brasil — atores e atrizes famosos, jornalistas, educadores, intelectuais e até mesmo religiosos praticam essa falsa filosofia religiosa travestida de exercício físico.

Outra técnica empregada no Brasil é a acupuntura — método taoísta que contradiz as Escrituras. Oremos a fim de que nossos alunos não sejam aprisionados por esses sutis enganos.

Sintetizando

Entre as quatro seitas orientais tratadas na lição (Hare Krishna, Igreja Messiânica Mundial, Seicho-No-Iê e Meditação Transcendental), poderíamos acrescentar o hinduísmo, o confucionismo, o taoísmo, o xintoísmo, entre outras. Essas seitas invadem o Ocidente, por meio de uma outra manifestação religiosa — A Nova Era.

Assim, esta assemelha-se à grande meretriz de Apocalipse 17, e, traz como rótulo: “A Mãe das Meretrizes e das Abominações da Terra” (Ap 17.5b). Sob a égide desse movimento religioso, todas as religiões, seitas e filosofias orientais são congregadas e disseminadas no Brasil e no mundo ocidental. Há manifestações específicas de cada uma dessas correntes, seja na televisão ou nos órgãos de difusão particulares.

Contudo, a difusão massificada e a roupagem filosófica dão-se mediante o sincretismo da Nova Era. O movimento retira a parte exótica e pagã da religião, empacota a filosofia e vende ao homem moderno a custo da vida eterna do indivíduo — preço muito maior do que vale qualquer um desses seguimentos.

As seitas orientais são provenientes das religiões universalistas do Extremo Oriente.

Mas quem são elas? Qual a resposta bíblica a tais crenças e práticas? Nesta lição responderemos a essas e outras intrigantes perguntas relacionadas aos Hare Krishna, à Igreja Messiânica Mundial, à Seicho-No-Iê e à Meditação Transcendental.

Conclusão

O povo de Deus vive em constante batalha espiritual. O inimigo sempre trabalhou para desviar os crentes da vontade divina, induzindo-os a crenças falsas e práticas que desonram ao Criador.

Por isso, devemos estar atentos quando um movimento religioso apresenta-se com persuasão e argumentos aparentemente convincentes. Trata-se, geralmente, de alguém que pretende mostrar-nos algo que não está de acordo com a Palavra de Deus.

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