Discernimento de espíritos – um dom imprescindível

Discernimento de espíritos - um dom imprescindível

Discernimento de espíritos – Um dom imprescindível

Vivemos em um mundo onde existem imitações, enganos e o que não falta é falsificadores de todo o tipo. Vivemos na era do “parece, mas não é” (At 5:1-11; I Tm 4:1-4; II Ts 2:9; Ap 2:2).

Cabe a Igreja de Cristo buscar constantemente e conservar o dom de discernimento, principalmente nos dias atuais onde carecemos muito mais ainda.

Texto Bíblico (Atos 16.16-22)

Argumentos Filosóficos

Citamos aqui alguns meios de conhecer as coisas com certos aparatos para depois refletirmos acerca do conhecimento através do “DOM DE DISCERNIMENTO” que não é nada mais do que nada a menos uma manifestação do Espírito Santo de Deus na vida do crente salvo como o foi na vida do Apóstolo dos gentios, Paulo. (Extraído do livro “ A atualidade dos Dons Espirituais”).

Racionalismo

Este elemento aponta para a razão, para aquilo que é cognoscível. Há boas razões para acreditarmos nos dons extraordinários para hoje. Os próprios argumentos deste trabalho se constituem em algumas destas razões.

Empirismo

Aponta para o elemento baseado mais na experiência do que na razão. – É claro que a experiência de um cristão não deve servir como padrão para autenticação dos dons, mas o grande número de experiências sentidas por tantos cristãos, servem para evidenciar que algumas delas são pelo menos genuínas.

Já que o empirismo se baseia na experiência, é óbvio supor que esta se serve dos sentidos e daquilo que se descobre com eles.

Sentidos Físicos

Visão, olfato, audição, tato e paladar. Relatos de experiências espirituais envolvendo a visão é a mais comum que encontramos. Mas também já se ouviu falar de manifestações envolvendo a audição, o olfato e outros sentidos.

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Sentidos Emocionais

Inúmeros irmãos têm sido tocados em suas emoções, quando as operações espirituais do Espírito Santo de Deus se manifestam.

Mas, deveríamos mesmo acreditar que essas experiências foram apenas produto da emoção humana? Não seriam de fato o resultado da operação do Espírito? Quando Deus se manifesta, homem algum pode resistir a ponto de permanecer emocionalmente estático.

Pragmatismo

Este argumento considera a funcionalidade, utilidade e resultados práticos do objeto conhecido.

Metafísico

Este nome provém de uma palavra grega que significa “depois da física”. Através do uso do termo este veio a significar “além” do físico. Daí, a metafísica, para alguns filósofos, “é o estudo do ser ou da realidade.” Enquanto que a epistemologia ocupa-se com as capacidades e as limitações de quem sabe, “a metafísica trata da existência e da natureza daquilo que é sabido.”

A metafísica considera, pois, as qualidades e os relacionamentos das coisas conhecidas, ou seja: a realidade. De que forma então podemos conhecer realisticamente (metafisicamente) os dons extraordinários? Só podemos conhecer o desconhecido por intermédio do que conhecemos, o real desconhecido pelo real desconhecido, o irreal desconhecido pelo irreal desconhecido.

Mas, só podemos conhecer aquilo que é verdadeiro por meio daquilo que não é verdadeiro. Logo podemos conhecer a realidade verdadeira por meio da realidade falsa.

Conhecemos muito bem as falsificações demoníacas, e por meio delas podemos conhecer a verdadeira manifestação de Deus. Se existe o falso, necessariamente deve também existir o verdadeiro. A realidade dos falsos dons extraordinários, comprovam a existência dos verdadeiros dons extraordinários.

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Discernimento de espíritos

Capacidade sobrenatural concedida pelo Espírito Santo de se distinguir as várias fontes das manifestações espirituais. Vivemos em um mundo onde existem imitações, enganos e o que não falta é falsificadores de todo o tipo. Vivemos na era do “parece, mas não é” (At 5:1-11; I Tm 4:1-4; II Ts 2:9; Ap 2:2). É através desse dom que podemos discernir tais coisas, e ver se realmente as mesmas procedem de Deus.

Trata-se de uma percepção sobrenatural, pela qual detectamos a procedência das manifestações espirituais. Na verdade, é um dom de Deus, apropriado para uma ocasião específica, sem o qual a igreja seria presa fácil de falsos mestres, ensinadores de heresias e de manifestações antibíblicas.

Temos alguns exemplos de pessoas que experimentaram dessa graça,  apesar de não aparecer o termo “dom”: Eliseu e seu servo Geazi (II Rs 5:20-27). Aías – “..e entrando ela pela porta, disse ele: entra, mulher de Jeroboão, porque te disfarças assim?” (I Rs 14:1,2,4,6). O outro é o de Ananias e Safira (At 5:1-11). Paulo, no caso de Elimas o encantador (At 13:6-12), e da jovem possessa de demônios (At 16:17,18).

Discernimento de espíritos

A expressão inteira, no grego, apresenta-se no plural. Este fato indica uma variedade de maneiras na manifestação desse dom. Por ser mencionado imediatamente, após a profecia, muitos estudiosos o entendem como um dom paralelo responsável por ‘julgar’ as profecias (1 Co 14.29).

Envolve uma percepção capaz de distinguir espíritos, cuja preocupação é proteger-nos dos ataques de Satanás e dos espíritos malignos (1 Jo 4.1).

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O discernimento nos permite empregar a Palavra de Deus e todos os demais dons para liberar o campo à proclamação plena do Evangelho.

Da mesma forma que os demais dons, este não eleva o indivíduo a um novo nível de capacidade. Tampouco concede a alguém a capacidade de sair olhando as pessoas e declarando do que espírito são. É um dom específico para ocasiões específicas (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática; Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.475).

Dei uma conferência na África sobre os demônios. Sobre o assunto argumentei: ‘Espanta-me constatar que durante todos esses anos em que houve missões nesta terra, as mãos de vocês estivessem amarradas por causa de médiuns feiticeiros. Por que vocês não saem e expulsam o Diabo das pessoas e as livram do poder que as escraviza?’

100 mil almas

O segredo de nossa obra, a razão de Deus nos ter dado cem mil almas, o motivo por que temos mais mil e duzentos pregadores nativos em nossa obra na África, é devido ao fato de crermos na promessa: ‘Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo’ (1 Jo 4.4).

Nós não apenas saímos para buscá-las, mas as desafiamos individual e coletivamente, e pelo poder de Deus libertamos as pessoas do poder que as acorrenta.

Quando são libertas, elas se rejubilam pela libertação da escravidão na qual estavam presas. ‘Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação’ (2 Timóteo 1.7)” (LAKE, John G. Devocional. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.146-47)

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