A amizade de Jesus com uma família de Betânia

Amizade de Jesus

A amizade de Jesus com uma família de Betânia

Introdução

A família de Lázaro tinha uma amizade genuína e forte a Jesus. A princípio, quando lemos a história de Lázaro, pode parecer que Jesus chegaria atrasado para acudir aos seus amigos, entretanto vemos que Ele chegou no momento certo e com Ele a morte deu lugar a vida.

Texto Bíblico Lucas 10.38-42; João 11.5,11

Lucas 10

V, 38 – E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa.

V, 39 – E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra.

V, 40 – Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.

V, 41 – E, respondendo Jesus disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas,

V, 42 – mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.

– João 11

V, 5 – Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.

V, 11 – Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.

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A Aldeia de Betânia

É extraordinário perceber como Deus se vale de coisas pequenas e simples para grandes propósitos. Jerusalém, com toda importância e agitação, não tinha um lugar propício para Jesus descansar de suas intensas atividades diárias. O próprio Getsêmani ou Jardim das Oliveiras ficava fora da cidade, no monte de mesmo nome — do outro lado do vale de Cedrom —, e era um lugar reservado para momentos de oração. Jesus precisava de um local próprio para repousar e até mesmo se refugiar, quando necessitava sair de cena, deixando Jerusalém. Esse lugar ficava logo ali, há cerca de 2,7 km ao leste de Jerusalém, a pequena aldeia de Betânia.

Betânia recebe várias citações nos Evangelhos (Mt 21.17; 26.6; Mc 11.11; Lc 19.29; 24.50; Jo 11.1; 12.1).1 É bem provável que essas citações não correspondam a todas as vezes que Jesus ali esteve, mas os registros que temos são suficientes para que entendamos quão estratégico foi aquele lugar. O relato de Mateus 21.12-17 nos dá exatamente esse sentido, pondo Betânia como um lugar de refúgio ante o clima de hostilidade que Jesus costumava viver em Jerusalém.

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Depois da purificação do Templo, os principais dos sacerdotes e os escribas se indignaram com Jesus, e Ele “deixando-os, saiu da cidade para Betânia e ali passou a noite” (Mt 21.17). No dia seguinte, Jesus e seus discípulos voltaram para Jerusalém (Mt 21.18). Considerando as muitas vezes que esteve na Judeia e os períodos que nela permanecia em cada viagem, é bem provável que Betânia tenha recebido sua visita por diversas vezes, as quais serviram para estreitar a amizade com Lázaro, Marta e Maria: “Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro” (11.5).

Os Três Amigos de Jesus

Na casa de Betânia o Senhor Jesus experimentou o espírito de família e a amizade de Marta, de Maria e de Lázaro. Por isso, o Evangelho de São João afirma que Ele os amava. Marta ofereceu-Lhe generosamente HOSPITALIDADE, Maria ouviu atentamente as suas palavras e Lázaro saiu de imediato do sepulcro a convite d’Aquele que aniquilou a morte. O escritor da carta aos hebreus recomenda que sejamos hospitaleiros, pois alguns, fazendo isso, hospedaram anjos. Marta hospedou o Filho de Deus, o Salvador! Hoje, Jesus bate à porta do nosso coração e diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3.20).

1 – A tragédia da morte

(Jo 11.1-45)

O segundo quadro é anunciado por espessas mágoas. A morte roubou do lar feliz o irmão querido. Parecia injustiça da parte de Deus! Marta, Ma­ria e Lázaro eram amigos íntimos de Jesus. O seu lar era Dele. Então, apesar do quanto tinham feito, a tragédia os alcançou. Parecia indiferença da parte de Jesus! Maria e Marta mandaram chamá-Lo. Esperaram que Ele viesse para curar Lázaro. Ele não veio a tempo, e Lázaro morreu.

2 – A vitória sobre a morte

Quando Jesus chegou a Betânia, Lázaro já tinha sido sepultado. Nesse incidente vemos a diferença de tempe­ramento entre as duas irmãs – Marta, extrovertida e ativa, não pôde esperar e saiu correndo ao encontro do Senhor, enquanto Maria, mais introvertida e calma, ficou em casa, sentada. Marta desafiou a amizade do Mestre: “Se o Senhor estivesse aqui meu irmão não teria morrido!” (v.21). Marta tirou de Jesus a mais conformadora declaração sobre a Sua Pessoa: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (v.25). Mas no versículo 29 lemos que quando Marta disse a Maria: “O Mestre chegou e te chama” (v.28), Maria “levantou-se depressa”.

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É interessante notar que ela disse a Jesus exatamente as mesmas palavras que Marta tinha dito (v.32), mas a reação de Jesus foi diferente. Com Marta, Jesus manteve um diálogo teológico, mas Maria recebeu do Senhor o mais belo gesto de solidariedade: “Jesus chorou” (v.35). É tão bom saber que Jesus nos conhece pessoalmente e trata Seus filhos individualmente! Ambas presenciaram a glória de Deus e receberam o irmão de volta: vivo e saudável! Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “Gente Que Fez”, da série Biografias.

Jesus, O melhor amigo

(João 15:13-16).

Uma ilha é um ponto isolado de tudo. Ninguém pode ser uma ilha. Precisamos nos relacionar com as pessoas como o oceano que molha ao mesmo tempo diversos lugares. Temos necessidade de se relacionar com as pessoas especiais que chamamos de amigos. Jesus viveu em nosso meio e também teve amigos. Foram doze os homens chamados discípulos. Discípulos são seguidores, pessoas amigas que caminham juntas. Eles comiam juntos, oravam cantavam e enquanto andavam pelas ruas aprendiam a palavra de Deus conversando.

Dentre os doze discípulos de Jesus, três eram mais chegados a Jesus, Pedro, Tiago e João eram os que mais andavam com o Mestre. João tinha o costume de abraçar Jesus e encostar a cabeça no coração Dele. Pedro era falante e agitado por isso as vezes se precipitava e era corrigido. Judas Iscariotes a quem Jesus deu o pão especial molhado que era seu amigo e sabia que era traidor e não amigo verdadeiro. Lázaro também era amigo de Jesus e até chorou por ele. Da mesma forma que Jesus, temos vários tipos de amigos. Como Abraão, podemos ser amigos de Deus (Tiago 2.23). Jesus disse que nós somos amigos dele e nós já sabemos que Ele é nosso melhor AMIGO.

1- A maior prova de amizade: v.13

Jesus deu a sua vida por nós e não há nada maior do que isto (João 3.16). Quando somos amigos de uma pessoa não enjoamos de conversar, não acaba o assunto, deixamos de fazer as coisas de nosso interesse para estar junto e aprendemos a respeitar as diferenças de opinião e até ceder à vontade do próximo.

Você pode ter grandes amizades, mas um só morreu por você que foi Jesus o verdadeiro amigo!

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2- A nossa resposta de amor é fazer a vontade de Deus: v.14

Mostramos a Jesus a nossa amizade quando obedecemos a sua Palavra. Somos influenciados pelos nossos amigos e quando não gostamos de certa coisa ou lugar, aprendemos a gostar por causa do amigo. Por causa do amor nós aprendemos a obedecer a Jesus com prazer. Jesus também faz a nossa vontade quando oramos em seu nome (v.16c e Salmos 37.5).

3- Um relacionamento confiável: v.15

Muitas pessoas pensam que Deus é um ‘SENHOR’ longe de nós e nos considera como míseros servos. Mas não, nós somos livres. Ele confiou em nós e podemos confiar nele porque é nosso amigo e está próximo de nós. Para uma pessoa que consideramos amigo de verdade não temos segredos. Assim também podemos contar tudo para Jesus. Ele nos confiou a Sua palavra, suas promessas, seus mistérios e mandamentos e nós podemos contar para Ele nossos pecados e frustrações.

4- Somos escolhidos para dar frutos: v.16

Não fomos nós que escolhemos a Jesus mas Ele quem nos escolheu para dar frutos de amor… (Gálatas 5.22,23) todos gostamos de pessoas que têm estas qualidades. Por isso através da amizade podemos falar de Jesus. Quando Jesus subiu ao céu e se despediu de seus amigos suas últimas palavras foram “ide e fazei discípulos (amigos)… e eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus 18.18 e 20).

A amizade do mundo é passageira (Tiago 4.4), mas quando a amizade tem Jesus ela é eterna. Por isso a estratégia de Jesus para ganhar vidas foi à amizade através do discipulado e nos mandou levar nosso amigo até ele. A prova de amizade que Jesus nos deu foi sua própria vida e a maior resposta e presente que podemos retribuir é também dar a nossa vida para Ele. Se você não conhece este amigo saiba que Ele está aqui e pode conhecê-lo. https://www.esbocosermao.com/2009/07/jesus-o-melhor-amigo.html. Rev. Welfany Nolasco Rodrigues.

Conclusão

Lázaro desenvolveu uma amizade profunda com Jesus, a ponto de o Mestre encontrar nele alguém em quem podia manifestar sua glória. Isso pode ser visto não somente no fato de ter vencido o período da enfermidade sem vacilar na , como, também, por ter sido ressuscitado e permanecido um amigo dependente de Jesus (12.1,2). Jesus usou suas palavras na ressurreição de Lázaro. Lázaro ouviu seu querido amigo chamá-lo pelo nome e respondeu. Precisamos manter um relacionamento de amizade com Jesus tal qual Lázaro, Maria e Marta para, sem dúvidas, sermos socorridos em tempo oportuno, assim como foi Lázaro…

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